terça-feira, 17 de junho de 2008

Alguma coisa me diz

sinto-me mal,
angustiado
deprimido; para baixo.

pois vejo-me num espelho
vejo-me fedelho
aterrorizado pela imagem esquálida
de minha sórdida contraparte

vejo meu espelho oscilando o olhar
não suporto vê-lo encarar

agito meus braços, indignado
ouso agir assim, coordenado
roubo minhas idéias, meu ser

continua esta tortura, até quando
resta espetar meu ego inflado
espelho vil, espelho vão.

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obs, não, não fui feliz com este poema. mas a idéia original era realmente boa, mais tarde reformularei...

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