quinta-feira, 7 de agosto de 2008

poema sobre a experiência

encontra-se claro sob a névoa
o amado leito de morte
decorado com algodão-doce
e atroz bílis, o açoite;
estende seus lençóis, garras
ágeis e senis

Na face, de lado a outro
risca altivo, um esgar
brota mais sorrisos frios
tão distantes deste débil
vestindo trapos de Brasil.

estudos poeticos 3

3 haicais livres.




Decreto

força de sol maior
desce a corda até fá
mas esquece mi

Morte

Espero que seja
rápido e indolor
o disparo

Derreto

Olho para a névoa
de linho branco
derreto n'água