quinta-feira, 26 de julho de 2007

Para-Frases

Vejo frases, desleixadas
Imersas em ambigüidades
Deformadas em clichês
Imaginando superioridade Maiúscula

Quero passá-las ao fio da estética
Com poética, hermenêutica
Vislumbrá-las em sua totalidade
Despidas de valores humanos
Frívolos vulgares-comuns

Qual mãe que come sua placenta
Digerindo invólucros com sabor de aspargos
Palavras alcoólicas com teor noventa
Segregam o escol da ralé pestilenta

Porque vazias, às centenas
É que não devem ficar

---

Ouvindo Viscera Eyes, do the Mars Volta

2 comentários:

Gabriel Rangel disse...

Concordo em Gênero, Número, Grau, Parassíntese, Paráfrase e toda a Gramática!

ítalo puccini disse...

"Qual mãe que come sua placenta"
adorei!!

são nosso alimento diário, sem dúvida.

abraços,
Í.ta**