O poeta encarcerado
Verseja nas paredes
Da sua solitária
"Estás só, com sede e fome,
Porém de teus prazeres carnais foste privado.
Plácido neste pálido labirinto dormes,
Pois poetar foste teu pecado."
Em seu confinamento
Ludibriava-se mentalmente
Aguardando uma resposta
De um amanhã que ainda não veio
"Fui infiel, dizem eles, aqueles
Aqueles detentores de luxo e de ócio
o Aquele temido por todos
o Aquele tarado e pífio!"
Fruto de um engodo
De um momento de desespero
Ele que requentara várias orgias
Fora despojado de seu tempero.
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Agora com uma nova poesia, O poeta das Orgias.
O poeta privado de si mesmo.
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Ouvindo MIDIS de Zelda - Tarm Ruins, Oracle of Seasons.
Bom.
domingo, 17 de junho de 2007
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