Além do sexto escândalo
Sorrindo tudo azul
Há um colar de bonecas
Rodeando duas canecas
Você quer mais o quê? Um bidet?
Um beijo gorgolejante,
Panquecas e CD's?
Construir um palácio despidos em um tanque
E depois nos afogarmos
Para o bem do bebê
Amanhã já foi descoberto
Porque nunca saberá o que é pena
De reunir tantos versos
Para um quadro azul
Deram-me um corpo
mas é de papel
Naufragam, os barcos
Tombam lânguidos no tonel
(ah!)
Louco com uma águia
Pena de bordel
Machucam toda noite, olho para o teto
lambuzo o céu
Peço-lhe que remende
Aqueles traços infantis
É tão decadência
Vejo:
Cabeças em alfinetes.
E a platéia aguarda-me com um atraso
E mais uma vez
Deslumbro decotes com simpatia
Todo mundo consulta seu relógio
é a parte em que me ligam
esperançosamente à pieguice
Oh, falta-me um inconsciente de uso
Falta-me um consciente humano
Falta-me uma dúvida munida
De pontuações descabidas
Falta-me luz e sombra, ser cruz e tumba
Falta-me uma graça perversa, à sombra dos fracos
Falta-me perversidade graciosa, prepúcio e bunda.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Falta-me a certeza e a incoerência.
Versatilidade desenfreada.
Um tanto profundo e egocêntrico mas real, cada palavra é proliferada com certeza.
Avante.
Postar um comentário