Sim senhores, doravante
Ainda que muito a contragosto
Não cutucarei mais Sagrado Traseiro
Tampouco profanarei blasfêmias
O nome D'Ele não macularei
Enquanto meus dias durarem
Espanto-me, no entanto
Se ao tomar Sagrado Manto
A minha memória atrofiar-se-á
E se não mais puder cantar
Como apaixonadamente cantei
E se porventura esquecer de usar
A consciência que Deus me deu
Livremente, por Ele?
Mas cadê o livre-arbítrio, meu Deus
Eu te rogo e imploro
Não deixes cair meu coração
Pois se tu me livras do mal
Morrerei por ti, numa encenação.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
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Um comentário:
gostei!
muito!
boa essa indagação do que poderá ocorrer a ti em função dessa, digamos, "pausa". E essa súplica cínica, a meu ver, nos versos finais.
abraços,
Í.ta**
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