Disseram-me certa vez
Que a Lua é o sorriso de Deus
Sorri inocentemente
E quando abre sua boca em bocejos
Cala-se por uma semana
Querendo crer tal epifania tola
Vendo a Lua como bojo divino-diabólico
Escrevendo sua próxima epístola
Aos sonhadores que colimam morder um pedaço
Desse queijo assanhado e roliço
Essa face ferina impávida
Essa boca imaginária e cálida
O meu desejo por ti
Sinistra Lua
Mais que banhar-me sob teu reflexo
É teu sexo
Atriz que atua por noites inteiras
Mística, impenetrável
Severa, (fr)ágil.
Deidade feminina transfigura o meu próprio
Prepúcio
Estou lúcido
terça-feira, 22 de maio de 2007
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2 comentários:
Divindade promíscua.
Divindade pagã.
Divindade sã.
Oi Guilherme, obrigado pela visita ao casa de paragens. Seja bem vindo ao mundo do blog, gostei do teu poema, vc tem estilo, o final bem original, algumas coisas poderiam ser suprimidas :) mas a maioria está ótimo. manda para mim teu email que eu mando semanalmente um texto e a atualização do blog.
abraços
Rubens
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