quinta-feira, 7 de agosto de 2008

poema sobre a experiência

encontra-se claro sob a névoa
o amado leito de morte
decorado com algodão-doce
e atroz bílis, o açoite;
estende seus lençóis, garras
ágeis e senis

Na face, de lado a outro
risca altivo, um esgar
brota mais sorrisos frios
tão distantes deste débil
vestindo trapos de Brasil.

2 comentários:

JONES DANIEL GIOVANELLA disse...

Confirmo, é de palavras, nada mais,
que se faz uma política de vida, agora esqueça o escrevi e confirme.

Siga com estas ditas suas.
Cada vez melhores.

Abraço.

ítalo puccini disse...

quanto tempo, cara!

por onde andas?

volte.
para conversarmos.

abração.