segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Pensamentos

escrevi isto faz um bom tempo. precisamente há quase cinco anos atrás. Quando o leio, encontro muitas falhas, mas por alguma razão eu gosto muito deste texto...




Pensamentos

Eu penso porque existo
Mas o fato de existir é uma incógnita
A existência oblitera o pensamento?
Onde o instinto se encaixa?

Entender porque pensamos é o mesmo que entender a vida
Existo logo penso.
Caso pense demais, esteja talvez falando uma coisa sem valor
Algo fútil
Mas vasculhando meus pensamentos encontro algo útil para me entreter

Algo denso
Eu acho que pensar é viver
Não tem outra explicação

Vivemos para pensar
Para sorrir, refletir
Para buscar o bem e o mal
(será que na verdade não existe bem nem mal?)
Vivemos para alcançar metas
Que talvez nunca serão atingidas
E quando são atingidas surgem outras
Que se tornam distantes... distantes...
Um eterno busca-busca, frustra-frustra, fuça-fuça, corre-corre...
Um triunfo momentâneo...

É algo mais notável do que se possa recordar
Formas de entender o mundo no qual vivemos
E que se resume a uma só palavra
Que não é amor, pois isso seria muito piegas

Pensamento.

Mas eu não acabei de falar que logicamente, o pensamento seria uma incógnita se a existência também é?
Pense também e ajude a contribuir a resolver essa equação malfeita.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Poesia

na ocasião
a filha mais querida
volto-lhe as costas
e então
não mais do que a mais vil
odiosa
incompleta, inapta.
uma ferida

faço-te e esqueço-te e após certo tempo
leio e gargalho
eu gosto.




(poema feito para o tema do mês, da comunidade PoesiaPT- do deviantart.
http://poesiapt.deviantart.com)
assim,
o tempo é curto
e não tenho mais tempo com obrigações vãs

doravante
um novo homem se inicia
reconfortando-se com suas pupilas

dilatadas nos divãs.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Saudações opacas

Aceno sempre quando o avisto

Um rosto alegre

caminha porque tem direito,

é verdade

mas a verdade

Quer gritar

toda insensível

ora eu tampo-lhe a boca

por que a mentira é mais doce.


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Breakdown Nervoso

SINTO-ME NEGRO
AO VER AS LETRAS
TÃO DESPUÍDAS
E CORROJADAS
ISSO ME ENOJA
ISSO ME EXCITA
MORTE À POESIA
MORTE À POESIA
Italo Puccini (do Um-sentir.blogspot.com) perguntou-me:

1. O que você estava fazendo em 1978 (há 30 anos)?

2. E em 1983, há 25?

3. O que você estava fazendo em 1988?

4. E em 1993?

5. O que estava fazendo há 10 anos?

6. E há cinco?


Responderei laconicamente:

1- não sei
2- não faço idéia
3- nascendo!
4- lendo muito. fazendo arte também.
5- o mesmo que acima
6- perguntando-me sobre mim mesmo.








não sei para quem passarei esta corrente, mas se souber, coloco aqui.