Gotas da história
Pingam nos seixos da memória
É rio caudaloso que entorta
E reconta estórias tão longas
De um passado distante
Onde Deus adormeceu
De fatos recheada
Saboreia o vinho nesta enseada
Onde foi mesmo que Deus morreu?
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
domingo, 2 de setembro de 2007
Exquisite Weirdings
Your gaze seemed absent of confusion
Should your ravenous role stretch the hole
Tempt my blood into deep collusion
Excavate these exquisite human beings
They used to be weird
Porque o esquisito é bonito
E não nego esquisitice alguma
Your pure soul has severed into hundred pieces
Moldered by crude limbs, cemented with hatred
Escaldado com raiva, despedaçados esôfagos
Órgão do falar, henceforth não salutar.
Should your ravenous role stretch the hole
Tempt my blood into deep collusion
Excavate these exquisite human beings
They used to be weird
Porque o esquisito é bonito
E não nego esquisitice alguma
Your pure soul has severed into hundred pieces
Moldered by crude limbs, cemented with hatred
Escaldado com raiva, despedaçados esôfagos
Órgão do falar, henceforth não salutar.
sábado, 1 de setembro de 2007
Homenagem ao ato consumado
Ao fazer nada no ato de fazer nada
Centenas de espécies diferentes de insetos
Zumbem em açodamento no canal auricular
Farei mais nada enquanto tudo me espera
Nego até a morte, que por acaso me alegra
Que me engana sob vieses infectos
Este pedaço de graça irá pagar o que me deve
Disfarçado de olhar vago ao contemplar o não-feito
Olhos recolhem-se até o céu da boca
E portanto poderei cuspir-lhe o que vi
Mirando através das órbitas vazias recobertas
Enxertos de pele com tatuagens orgíacas
Quando o último estalar de meu pescoço
Perfurou o último silêncio gozado pelos tímpanos
Como címbalos atroantes provocando loucuras
Sentimentos mórbidos perpassando nadas
Ardilosa fui ao enjaular-me nestes destroços
Digerindo vorazmente estas vozes, em letargia
Metaforizando frases de inestimável revelia
Quadrada através das barras estes olhos me fitam
Eu despenco desta pequena escuridão inserida
No conhecido mundo de possibilidades nulas
Perenemente amada doravante esquecida
Exibindo doze retalhos com requintes porfíricos
Isto é fantástico, ver o edema plástico
Da pessoa que julga tudo sem conhecer a nada
E quantas perguntas ao nada uma tolice crítica
Quando recebe respostas que contradizem sua lúcida
Eu me pergunto, como que estes olhares
Insistentes através desta gaiola
Me deixam excitada dez vezes eufórica
E na penumbra deixei-te escrever teu nome em meu cálice
Centenas de espécies diferentes de insetos
Zumbem em açodamento no canal auricular
Farei mais nada enquanto tudo me espera
Nego até a morte, que por acaso me alegra
Que me engana sob vieses infectos
Este pedaço de graça irá pagar o que me deve
Disfarçado de olhar vago ao contemplar o não-feito
Olhos recolhem-se até o céu da boca
E portanto poderei cuspir-lhe o que vi
Mirando através das órbitas vazias recobertas
Enxertos de pele com tatuagens orgíacas
Quando o último estalar de meu pescoço
Perfurou o último silêncio gozado pelos tímpanos
Como címbalos atroantes provocando loucuras
Sentimentos mórbidos perpassando nadas
Ardilosa fui ao enjaular-me nestes destroços
Digerindo vorazmente estas vozes, em letargia
Metaforizando frases de inestimável revelia
Quadrada através das barras estes olhos me fitam
Eu despenco desta pequena escuridão inserida
No conhecido mundo de possibilidades nulas
Perenemente amada doravante esquecida
Exibindo doze retalhos com requintes porfíricos
Isto é fantástico, ver o edema plástico
Da pessoa que julga tudo sem conhecer a nada
E quantas perguntas ao nada uma tolice crítica
Quando recebe respostas que contradizem sua lúcida
Eu me pergunto, como que estes olhares
Insistentes através desta gaiola
Me deixam excitada dez vezes eufórica
E na penumbra deixei-te escrever teu nome em meu cálice
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